COMO SE PROTEGER DA FEBRE AMARELA?




A febre amarela sempre existiu no Brasil, mas com número reduzido de casos. Atualmente, entretanto, um desequilíbrio ambiental está fazendo com que os mosquitos transmissores mudem de seu habitat. Associado a isso, pessoas estão se deslocando com mais agilidade do que no passado e, desta forma, as doenças são disseminadas com maior velocidade. Tudo isso fez com que os brasileiros estejam vivendo o maior surto da doença já registrado no país.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de uma pessoa para outra. Ao notar os sinais e consultar um especialista, exames de sorologia devem confirmar o diagnóstico.

Os sintomas iniciais da doença incluem febre, calafrios, dor de cabeça e no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver icterícia, que é uma coloração amarelada da pele e da parte branca dos olhos, hemorragia e, eventualmente, insuficiência de órgãos.

O período em que o vírus se manifesta varia de três a seis dias após a picada do mosquito infectado, podendo se estender para até 15 dias. A maioria das pessoas apresentam melhora após os sintomas iniciais, mas seu tratamento requer hidratação e uso de analgésicos, evitando aspirinas. É importante consultar um médico para orientação e tratamento adequado.

O combate à epidemia é um grande desafio para as autoridades e a recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas residentes em áreas de risco e que forem viajar para esses locais tomem a vacina. A população deve ter participação ativa nesse processo, buscando eliminar os focos de proliferação do mosquito. “A utilização de repelentes também pode colaborar, além do uso de roupas de mangas longas a fim de reduzir a exposição da pele ao mosquito”, orienta Célia Beltrão, infectologista do Grupo Hospitalar Vida’s.


Até o momento, seis estados estão em situação epidemiológica, sendo eles Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte e Tocantins. De acordo com os órgãos de saúde,12,5 milhões de doses da vacina contra a doença já foram enviadas aos estados brasileiros.

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