CÁPSULA PODE DETECTAR LESÕES NO APARELHO DIGESTIVO

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) pressiona para que a revolucionária técnica, que atualmente só é oferecida em tratamentos de convênios particulares, passe a ser opção também no SUS.

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) pressiona para que a revolucionária técnica, que atualmente só é oferecida em tratamentos de convênios particulares, passe a ser opção também no SUS.
A endoscopia, exame que detecta lesões e doenças do sistema digestivo por meio da inserção de um tubo no esôfago, costuma causar desconforto em alguns pacientes. Esta sensação pode estar com os dias contados graças aos avanços das novas tecnologias. Especialistas brasileiros têm utilizado uma microcâmera que, inserida dentro de uma cápsula semelhante às de remédio, é engolida pelo paciente e passa pelo estomago, esôfago, duodeno, intestino grosso e delgado. Enquanto percorre o aparelho digestivo, a câmera registra tudo em imagens fotográficas captadas por sensores que, em seguida, são enviadas para um computador e analisadas pelo endoscopista. “O paciente engole a cápsula e vai trabalhar, sem precisar ficar de repouso como na endoscopia tradicional. Ao final do dia, ele retorna, nós retiramos a microcâmera e analisamos as imagens”, explica Carlos Capellanes, presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED). De acordo com Capellanes, um exame como este custa aproximadamente quatro mil reais e não faz parte do rol de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), ficando restrito ao serviço de saúde particular. “A população de baixa renda é a mais prejudicada. A SOBED encaminhou um documento com diretrizes para embasar a necessidade de este procedimento entrar na tabela SUS que já esta nas mãos da Associação Médica Brasileira e, esperamos com isso sensibilizar as entidades responsáveis”, conclui.

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