Sociedade Brasileira de Patologia manifesta apoio na decisão da ANVISA de proibição de bronzeamento artificial

Prática pode causar câncer de pele, doença que afeta mais de 115 mil pessoas no Brasil
O uso de equipamentos para bronzeamento artificial em clínicas de estética foi proibido hoje (11) em todo o País pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Responsáveis pela biópsia (análise do tecido) e por fornecer o diagnóstico final nos casos de pacientes com suspeita de câncer de pele, os médicos anatomopatologistas da Sociedade Brasileira de Patologia- SBP movimentam-se a favor da decisão tomada pela Anvisa. De acordo com o presidente da SBP do Rio Grande do Sul, dr. Clóvis Klock, “a população não deveria nunca fazer bronzeamento artificial, pois a prática aumenta os riscos de desenvolver câncer de pele, tipo de câncer com maior incidência no Brasil”.

Sobre a decisão tomada com base em pesquisas científicas que mostraram os efeitos nocivos causados pela emissão de raios ultravioleta (UV) durante o procedimento, o dr. Clóvis Klock alerta sobre os seguintes fatores de risco: “Este é um tipo de câncer que acomete com mais freqüência pessoas de pele clara, que se expõe ou expuseram ao sol, pessoas com casos na família e, em alguns casos, exposição prolongada a agentes químicos”.

O câncer de pele mais comum é o carcinoma basocelular, com 70% dos casos, freqüente em pessoas acima dos 40 anos. Entretanto Klock relata que atualmente tem crescido o número de casos abaixo de 30 anos em áreas de grande exposição ao sol, como regiões litorâneas.

Outro tipo é o carcinoma epidermóide, que possui as mesmas características que o carcinoma basocelular, mas ataca normalmente a face e o lábio inferior. Neste caso, o cigarro é um fator de risco. O exame anatomopatológico para detectar se a lesão na pele é cancerígena é rápido e indolor e não deixa cicatriz no local.

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