Dia 27/09: Dia Internacional do Idoso

No dia 27 de setembro é comemorado o dia Internacional do Idoso. De acordo com o IBGE, existem mais de 20 milhões de idosos no País. O envelhecimento acarreta mudanças no organismo e, geralmente, traz algumas doenças que interferem na qualidade de vida da pessoa e de sua família. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Dr. Gustavo Gusso, o tratamento com este público deve ser diferenciado, com uma visão mais integrada. “Dizem que o idoso é como se fosse uma criança, e não é. Temos que respeitar o seu histórico de vida, eles perdem o humor facilmente, não gostam de ser contrariados e o fato de não terem mais autonomia para decidirem sua vida influencia. Além disso, é necessário adaptar o ambiente em que ele vive para evitar acidentes domésticos e estar atento as doenças predominantes.”

Entre as doenças mais comuns nessa população destacam-se as cardiovasculares (infarto, angina, insuficiência cardíaca, hipertensão, acidente vascular cerebral - AVC); câncer; depressão; pneumonia; bronquite crônica; infecção urinária; diabetes; doenças do aparelho circulatório (segundo o IBGE são responsáveis por 39,4% dos óbitos masculinos e 36,3% dos femininos entre os idosos); neurodegenerativas (mal de parkinson e mal de alzheimer não ocasionam morte, mas afetam na autonomia); dor crônica; osteosporose; e osteartrose (dores nas juntas de sustentação – joelho, tornozelo, coluna e mãos).


De acordo com o presidente da SBMFC, o médico de família e comunidade tem capacitação específica para atender o idoso, pois passa por uma residência direcionada. O atendimento é integrado com a família para oferecer maior segurança e conforto para todos, além da orientação de medicamentos, dieta e exercícios. “Hoje temos mais idosos na faixa de 80 anos com independência e autonomia. Estão no mercado de trabalho, se alimentam melhor, se divertem, não são mais excluídos da sociedade. Somos lembrados por muitos como os ‘médicos de cabeceira’, por criarmos vínculos com cada paciente. Isso nos torna referência quando a escolha é o melhor atendimento.”

Os MFC´s atendem nas Unidades de Saúde da Família, planos de saúde e consultórios de forma integral. As competências terapêuticas e preventivas são componentes destacados da especialidade não apenas no Brasil, mas em países como Portugal, Canadá, Inglaterra, Cuba e Holanda, onde o contato com o médico de família virou prioridade.

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